O que eu faço com o sofrimento?

Oi, pessoal, como vocês estão? Espero que estejam bem e desejo uma ótima semana a vocês!

Hoje quero falar com você sobre sofrimento. Não sei como é pra você, mas tenho visto tanto sofrimento à minha volta, tantas situações difíceis que fiquei incomodada de dividir aqui com vocês.

E a pergunta que me veio à mente foi; o que eu faço com o sofrimento?

Confesso que essa pergunta chega até mim quase todos os dias e me mobiliza bastante.

O que fazer com o sofrimento?

Bom, antes de citar algumas dicas práticas aqui, precisamos saber um pouco sobre esse sofrimento. Precisamos entendê-lo para poder ter estratégias de enfrentamento.

Primeiro, se sua causa é real, é uma distorção, uma percepção ou não.

Precisamos saber o quê atacar, entende?

Por exemplo, “Ana, estou prestes a perder o emprego”. Precisamos evidenciar isso pra saber o que fazer, será que você deve buscar um novo emprego, fazer alguns contatos…

Essa insegurança é real ou existe uma distorção cognitiva?

Entende? Precisamos contextualizar o sofrimento, entender todo seu “pano de fundo” pra poder lidar com ele.

‘Ah, estou sofrendo porque meu namorado não me ama mais”. Qual a evidência que você tem de que ele não te ama mais? Existe um fato que comprove isso?

Assim conseguimos lidar com o sofrimento.

Então, antes de lidar com o sofrimento, procure as evidências, tá?

Depois de encontradas as evidências e percebido o sofrimento, seja ele por qual ordem que for, penso em algumas estratégias para lidar.

Primeiro, não reduza nada temporário e momentâneo a um eterno de vida. Por pior que seja, nossa vida é dinâmica e cíclica, então, graças a Deus, temos a oportunidade de vivermos novas situações a todo momento. Por mais que seja o luto de alguém muito especial pra você (acho que é um dos maiores sofrimentos que já vivi, e já vivi muitos…) a vida continua sendo cíclica e o dia surge sempre depois de uma noite turbulenta. Então, lembre-se disso, pode te ajudar a lidar com o seu sofrimento.

Outra coisa que te ajuda muito, é não “fingir que nada está acontecendo”. Tentar “colocar panos quentes”, pode trazer uma sensação momentânea de solução, mas não soluciona, pelo contrário, só protela seu sofrimento, porque não resolve, você, vez ou outra, se pega pensando nele. Então, tire um tempo para vivenciá-lo, para sofrer e sentir tudo o que esse momento tem pra te oferecer, pois a vida não são só flores, né?

Pode te ajudar também, pensar em algumas estratégias para vivenciar essa situação, por exemplo, se é a perda de alguém, procure pessoas próximas para estarem com você; faça seus rituais de despedida, mude as coisas de lugar na sua casa, tente trazer algo novo para seu cotidiano; lembre de coisas lindas que fizeram juntos e de tudo o que você deu conta de fazer e falar; homenageie essa pessoa com a sua força de continuar…

Ou seja, meus queridos, independente da ordem do sofrimento que você está vivendo, ouça-o, vivencie-o, vá até o fundo do poco, mas NÃO ESQUEÇA de “bater o pé lá no fundo” e subir de volta pra superfície.

Não finja que está tudo bem, não precisa estar tudo bem. Continuamos a caminhada dispostos ou um pouco desanimados, mas continuamos.

A vida é assim.

Nunca reduza seu problema ao fim de tudo; flexibilize...  e não deixe que as tempestades tirem a paisagem do dia seguinte. Nunca esquece que as misericórdias se renovam a cada manhã!

Estou por aqui, você sabe onde me encontrar!

Enorme beijo!

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